domingo, 10 de abril de 2011

Coluna Política - Política de Segurança nas Instituições de Ensino


IMPREVISTO, situação comum aos países do primeiro mundo e não ao Brasil, que deseja ser como tal. Este fato lamentável ocorrido na Escola Municipal Tasso da Silveira, no Rio de Janeiro, nos traz como questionamento: O que é preciso fazer para melhorar a segurança na rede pública de ensino?
“Cena de guerra”, este foi o testemunho das pessoas que presenciaram o local do massacre. O Brasil espantou-se com a tamanha crueldade e frieza do psicopata que possivelmente sofreu bullying nesta mesma escola, segundo os noticiários.
O governo promove a realização de ronda escolar que não é fixa nos colégios, a segurança local destas instituições não utiliza porte de arma de fogo e nem outro tipo de material que seria capaz de parar um assassino fortemente armado. Então, o que poderá ser feito para prevenir uma tragédia como essa? Será que se puséssemos uma fiscalização mais eficaz que controlasse a entrada e a saída de pessoas nas instituições de ensino resolveria o problema?
Na rede particular de ensino, podemos encontrar seguranças devidamente equipados e treinados para agir em diversos tipos de situação, enquanto a rede pública conta apenas com a ronda escolar.
PREVENÇÃO, uma palavra esquecida por muitos nesta tragédia. Seria feita pela política de segurança no ensino através de acompanhamento intenso dos pais e do colégio, relações que os alunos possuem entre si, fornecimento de treinamento para os alunos em caso de emergência e se fosse o caso, a promoção de apoio psicológico.
A questão desse texto não aponta apenas o erro, e sim a demonstração de que há ações que devem ser tomadas para evitar grandes tragédias como esta, que causou a morte de doze jovens estudantes que poderiam tornar-se médicos, professores, engenheiros ou,quem sabe, presidentes.

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Danilo de Santana
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