Era uma vez o herói, aquele que despertava o interesse de todos por ser o que era.
Bravo e destemido que ele era, lutava por tudo e por todos.
Enfrentava batalhas todos os dias, salvava dezenas, centenas, milhares, miríades, milhões de vidas.
O herói não dormia, estava sempre alerta para servir o povo. Classe rica ou classe pobre, lá estava o herói ajudando-os.
Se ganhava recompensas? Na minoria das vezes, sim.
O herói às vezes sabia que era herói, mas na maioria das vezes não conhecia a si mesmo.
Poderia viver de riquezas e alegrias, mas não vivia. Ou será que vivia?
Como qualquer conto, o herói enfrentava o vilão. Ou será que o vilão também era herói?
O herói também teu seu lema, só não se sabe se foi ele que o criou: “orgulho de ser brasileiro”.
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Guilherme Neto
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